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Foto do escritorAriella Doboszewski

Vencedor



O Sr. Prof. Pedro Veiga do curso de Doutoramenteo em Média-Arte Digital (UALG/UAB) trouxe a atividade para escolher obras vencedoras dos prêmios de arte 2023.

Caro Professor, a escolha sempre vai levar em consideração o gosto estético pessoal. Na minha apreciação, levei em conta que a música precisa ser identificada como a mesma linha da obra e progressão do vídeo. As características de simetria musical, boa progressão da história, significado simbólico positivo tiveram como representante a obra: Dzata: The Institute of Technological Consciousness.


Deveria ter sido primeiro lugar! A obra é um vídeo de aproximadamente 1 minuto e que tem início com a descida de um mosquito em uma floresta.


Desenhado e´até simpático, mas ninguém gosta dele na vida real...


Mosquito tem um barulho irritante, mas na obra o som do vento nas asas é relaxante. Ao mesmo tempo, a sequência casa música e descida do mosquito. A lentidão do canto de pombos e vozes humanas em coral fazem um conjunto harmônico musical. Eles ainda criam mais camadas musicais com a adição de ritmo batido, dos cantos e acréscimo de outros instrumentos e algo que lembra água.


O mosquito é vida na floresta e tem o seu valor. Ele se esconde num vale que é visitado por cientistas.


O ponto alto é que as informações obtidas por inúmeros cientistas saem do campo e vão para o mundo digital. A transformação também é antropológica porque a cadeia de acontecimentos (acumulando conhecimentos) também parece progredir a humanidade. Lembrei de Nonaka e Takeuchi, o espiral de conhecimento e o conhecimento tácito e o empírico.




Acima a mais representativa sequência envolvendo o conhecimento e os computadores.


Eis que aparece alguém dirigindo todo esse arquivo digital do conhecimento humano na foto abaixo:

A obra representa o humano pesquisador, o extremo especialista, tal qual um alienígena na floresta. É profundo o significado antropológico em virtude dos pesquisadores terem a necessidade de isolamento de familiares e amigos para coletar determinadas substâncias, insumos, plantas ou seres e ainda separá-los, catalogá-los, analisá-los.


Conversar com o conhecimento é trabalho que distancia do convívio social. Sem isolamento não há concentração nos estudos.


Todo estudioso já deve ter experimentado a seguinte sensação do alienígena:


A obra transmite que o conhecimento é uma construção coletiva. O DZATA é a personificação dos inúmeros centros de estudos das universidades e institutos de todo o mundo. A narrativa, sequência das imagens e música fazem acreditar que a obra é um convite para a entrada no mundo da ciência. O grande final impactante é um celular coberto por pregos e que na verdade parece uma estrutura celular vista de microscópio.

Confesso fiquei envolvida com essa obra e assisti várias vezes o mesmo vídeo de 1 minuto. A música é muito agradável e as imagens lúdicas foram também fonte de uma rica interpretação. Não apenas gostei, mas amei a obra e gostaria que ela fosse vista por um grande número de pessoas, principalmente jovens e crianças como incentivo aos estudos e à pesquisa.


A frase final combina com a entrada no Doutoramento em Média-Arte Digital da UAB/UALG.




A mesma obra está mais longa ( 8 minutos) e com o nome "A creative research project" como vencedora 2023 do prêmio Lumen Prize. Entretanto, a obra com 8 minutos não apresenta a sequência tão envolvente e narrativa agradável quanto a de 1 minuto.


Abaixo o link que encaminha o vídeo de 1 minuto vencedor do prêmio Prix Art Eletronics:

Dzata: The Institute of Technological Consciousness

Russel Hlongwane (ZA), Lo-Def Film Factory (ZA


Abaixo o link do vídeo de 8 minutos da obra intitulada: "a creative research"




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